1. Pesquise os ingredientes
Antes de qualquer coisa, o empreendedor deve saber quais ingredientes precisa usar. Um bom caminho é pesquisar na internet. O que a concorrência está fazendo? O que há de bom ou ruim no site deles? Como eles expõem as informações, como textos e imagens? Ao fazer esse exercício, o empreendedor deve pensar em paralelo como planejar todos esses elementos em seu site. Ele precisa pensar em textos, imagens, páginas internas e outros aspectos importantes para a mistura do bolo, como ferramentas para atendimento do consumidor e meios de pagamento online.
2. Qual é o negócio da empresa?
Alguns empreendedores estão tão envolvidos com seu negócio que para eles é evidente o serviço ou o produto que oferecem. Mas, para o consumidor, pode não ser. É importante explicar o que a empresa faz logo na primeira página. “Já vi site dizendo ‘cuidamos do seu evento’”, afirma Kalil. “Mas o que ele faz: arruma o salão, providencia o bufê, tira as fotografias?” Pode soar elementar, mas o visitante precisa entender o negócio da empresa assim que acessar a página.
3. Linguagem simples e objetiva
Não é rebuscando na escrita que o empreendedor irá impressionar os visitantes do site. Se o técnico de informática se denomina consultor de hardware e software, o cliente que busca um reparo no seu computador pode não entender que é esse o serviço prestado. O título empolado também pode prejudicá-lo em resultados de buscas, uma vez que ele não estará nos resultados de uma procura por técnicos de informática. A linguagem usada no site deve ser simples e parecida com a usada pelos consumidores. “‘Moda gestante’ pode ser elegante, mas o empresário terá mais audiência se escrever ‘roupas para grávidas’ em seu site”, afirma Kalil.
4. Onde está o contato?
“Um erro muito comum é não colocar os meios de contato”, afirma Kalil. Se não for fácil a visualização, o empreendedor não irá conseguir converter aquele visitante em cliente. O mais indicado é colocar um telefone e o endereço no rodapé da página principal e criar uma aba de contatos com integração ao Google Maps ou outro serviço de mapas. Assim, o cliente ainda pode localizar a loja antes de ir até lá.
5. Design
Ao acessar o site, o usuário deve ter a sensação de ter entrado na loja física da empresa. A página precisa trazer a identidade visual do negócio em cores harmônicas e poucas fontes, aconselha Kalil. Até aí, os conselhos já são bem conhecidos. Kalil afirma que um grande erro é tentar finalizar o design do site de uma só vez. Mais recomendável é criar uma estrutura básica e depois refinar o design a partir de percepções próprias e feedbacks de clientes e usuários.
6. Sem plágio
“Eu me impressiono com a quantidade de pessoas que copiam textos da internet e colam em seus sites”, afirma Kalil. Mesmo que seja pequeno, faça conteúdo sempre exclusivo. Até porque o site não é lugar para textos longos. Há dois riscos em copiar um texto. O primeiro é o de plágio propriamente dito. O segundo é ficar mal posicionado nas buscas, uma vez que os buscadores comparam textos iguais e listam o primeiro a ser publicado. Ou seja, o concorrente que escreveu o texto original aparecerá antes.
7. Seja uma referência
“O Google é responsável por cerca de metade das visitas aos sites de nossos clientes”, diz Kalil. “Ele posiciona melhor nas buscas quem ele entende que é uma referência da área.” Mas como o Google sabe que determinada pessoa é um expert? Por outras referências, como um blog. “Aconselho todos meus clientes a criarem blogs com assuntos relativos à sua atividade e que postem ao menos uma vez por semana”, afirma Kalil. Quanto mais o empreendedor falar do negócio, mais o Google vai entender que ele conhece do assunto.
8. Redes sociais
Grandes empresas, especialmente as B2B, podem ter ressalvas para entrar em redes sociais voltadas para o consumo, como Twitter e Facebook. Mas, para os pequenos, estar nessas plataformas de grande audiência é quase obrigatório. “Se o Google é responsável por 50% das visitas em nossos clientes, 20% vêm das redes sociais”, afirma Kalil. “São plataformas eficientes e gratuitas para reforçar a marca, sobretudo para pequenos empresários.” Já as newsletters estão caindo em desuso e são consideradas spam por muitos provedores de e-mail.
9. Pense localmente
Os clientes dos micro e dos pequenos negócios, em geral, são pessoas das redondezas. Então não adianta tentar abraçar o mundo e querer aparecer como um dos melhores profissionais do país. O empreendedor terá mais sucesso se reforçar a localidade dentro do texto. As chances de aumentar a clientela são muito maiores para aqueles que reforçam sua atuação no bairro. “Recomendo ir do micro para o macro: primeiro o bairro, a região na cidade, o município, e assim por diante”, diz Kalil.
10. O internauta é visual
Um bom site deve conter todos os textos necessários para o cliente entender o serviço da empresa, seus diferenciais, a experiência do empreendedor e a localização do negócio. Mas isso será de pouca serventia se as imagens no site não convidarem o internauta a conhecer o negócio. “Economizar com fotos não é um bom conselho”, diz Kalil. Uma foto bonita, além de ser um bom chamariz, funciona como um atestado inconsciente do profissionalismo da empresa. Já uma foto ruim pode fazer pesar a impressão de amadorismo mesmo para o profissional mais talentoso.

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